Neste dia estava chovendo muito por isso começamos o encontro por volta das 9h30min. Contamos com a presença de 11 integrantes. Nosso primeiro assunto foi a possível greve dos servidores Municipais. Para os professores, a greve acaba desmotivando o grupo de servidores que trabalha na instituição, e um dos motivos é que alguns não aderem à ela, muitas vezes com medo de que irá sair no histórico deles que são “grevistas”.
As 9h40min realizamos a leitura do relato do encontro anterior. Frisamos ao grupo que quase nenhum participante está acessando o blog, combinamos então que a Claudiamara e a Juliana ficariam responsáveis em colocar os “marcadores de acesso” nele. Depois do último encontro, a professora Inelve entrou em contado com alguns participantes para que retornassem às reuniões grupo. O grupo decidiu que como há poucas pessoas participando das reuniões, no próximo semestre irá encaminhar uma nova correspondência interna (CI) para as instituições, convidando os professores a participar. A Claudiamara ficou responsável por pegar os endereços eletrônicos dos frequentadores do Grupo de Formação da Secretaria Municipal de Educação (SME), e convidá-los, via email, a também participarem dos nossos encontros.
Por sugestão do Grupo, decidimos discutir um pouco mais sobre a questão do último encontro: gênero, sexualidade. O professor André relatou que na instituição em que trabalha já encontrou uma questão desse tipo: um menino que gosta de usar e brincar com coisas ditas de menina; sua voz já possui uma entonação diferente; usa grampos de cabelo. André comentou que levou essa questão para a reunião pedagógica, as professoras assumiram que por meio de algumas atitudes tentaram “masculinizar” o menino, dizendo que ele é menino e que não pode fazer determinadas coisas que “cabem” ás meninas, e elas prometeram prestar mais atenção nesses comentários e atos. As próprias crianças que convivem com esse menino reconhecem que ele é “diferente”, mas não o tratam com diferença. Nós professores temos que saber lidar com essa questão. Temos que observar o fato sem julgá-lo. Surgem então algumas dúvidas, como, por exemplo: Como agir com essa criança? Por que a gente estranha? De que forma podemos ajudá-la para que ela não venha a ser discriminada?
Muito do preconceito existente nas instituições parte dos professores. O reconhecimento do que é homem ou mulher já está impregnado na nossa sociedade. Lembramos que a infância é um lugar de experimentações, onde nós como professores, devemos proporcionar as crianças diversas experiências. A escola prepara as crianças para viver em sociedade.
Outro assunto discutido no grupo foi o tema do parque. A professora Lisandra relatou que na instituição em que trabalha o parque está sem uma proposta de trabalho, por isso em uma reunião pedagógica ela e o professor Alex sugeriram que a instituição criasse uma escala para as crianças irem para o parque, pois do jeito que está (crianças vão ao parque à hora que querem) alguns grupos menores ficam sem desfrutar desse espaço. Para algumas professoras dessa instituição, o parque é visto como um momento de “relaxar” (das crianças e delas próprias).
Encerramos a reunião com o objetivo de trabalharmos no próximo encontro, em um primeiro momento, com o texto do Vygotsky, e, em um segundo momento, focarmos nas diretrizes, porém foi relatado que será necessária a ajuda do professor Alexandre e da Ana Cristina, pois ainda não tem nada definido. Professora Inelve sugeriu a leitura e discussão de outro texto que trata das diretrizes da Educação Infantil em Florianópolis, também para próximo encontro. Essa sugestão foi aceita por todos os presentes, e ficou sob responsabilidade das bolsistas postarem o texto no blog, e enviar por email para todos participantes.
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