No dia 21 de maio às 09
horas, começou a Reunião do Grupo Independente com a oficina de capoeira
ministrada pelo Professor Juliano e pela Professora Andréia.
Eles introduziram o
tema, abordando a história da capoeira, comentaram a existência da Capoeira Regional
e da Capoeira de Angola e algumas de suas características. Mostraram também
vídeos ilustrando cada "tipo" de capoeira, em que se observava o
respeito de cada integrante pela sua roda e mestre.
Andréia lê um texto
sobre o Quilombo dos Palmares;
Capoeira no século XVI,
era proibido, então quem a praticava era visto como ''vagabundo'', ''criminoso''.
E após sua liberação, ela era sempre que possível apresentada em festas
culturais;
Juliano fala sobre a
capoeira regional:
Mestre Bimba agregou
golpes de diferentes lutas, reconhecendo-a como arte marcial. Ao reconhecimento
da Capoeira perante a sociedade, Bimba inicia a primeira academia de Capoeira
no Brasil.
Características da
Capoeira Regional:
- Ritmo acelerado;
- Posturas dos
capoeiristas (tronco mais ereto);
- Golpes rápidos e
sequenciados;
- Acrobacias;
- Esportivizada,
''ganhando o mundo'';
Juliano mostra um vídeo de uma roda de Capoeira Regional;
A Capoeira Angola só existiu após a criação da Capoeira
Regional. Foi criada pelo Mestre Vicente Ferreira Pastinha.
Características da Capoeira Angola:
- Ritmo mais lento;
- Movimentos com as
mãos no chão;
- ''Chamadas'';
- Malandragens/mandingas;
- Mais espontânea;
Juliano questiona: o que seria a Capoeira? Luta, jogo ou dança?
Os professores presentes respondem que seria a junção dos três juntos e
que depende do enfoque que as pessoas presentes na roda dão a ela.
Como se apropriar da Capoeira na Escola/Creche/NEIs?
E a Capoeira “espetáculo”? E a Capoeira “cultural”?
Os professores, dizem
ser importante levar a Capoeira para as crianças com a tradição e a história
dela, principalmente para o G5 e G6.
Do G4 para baixo,
trabalhar mais a musicalidade, o ritmo...
Como apresentar para as crianças a Capoeira? A criança deve saber a
história? Todo o contexto?
Temos que ter atenção
para trabalhar elementos da cultura popular de forma não academicista.
Ao terminar a
apresentação teórica e discussão trazida pelos professores Juliano e Andreia, descemos
para a “sala de movimento” do CEC, onde foram apresentados instrumentos utilizados
em uma roda de Capoeira: berimbau, tambores que
substituíram o som do atabaque, pandeiro e agogô. Foi realizada uma roda
em que os professores experimentaram cada instrumento, acompanhados de
diferentes coros como o “Moleque é tu'' (Domínio Público- Capoeira de
Angola). Depois
de aprender alguns rituais da roda de Capoeira, os professores ensinaram os
movimentos da ginga e alguns golpes. Foi um momento de diversão e interação
entre os professores que realizaram a atividade em duplas, som da Capoeira
Angola, enquanto os responsáveis pela oficina observavam e auxiliavam na
execução dos movimentos.
Encerrada a oficina de Capoeira do
dia 21 de maio, a próxima ficou marcada para 04 de junho.
Luiza
e Melissa
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